" As palavras
São como um cristal,
as palavras.
Algumas, um punhal,
um incêndio.
Outras,
orvalho apenas.
Secretas vêm, cheias de memória.
Inseguras navegam:
barcos ou beijos,
as águas estremecem.
Desamparadas, inocentes,
leves.
Tecidas são de luz
e são a noite.
E mesmo pálidas
verdes paraísos lembram ainda.
Quem as escuta? Quem
as recolhe, assim,
cruéis, desfeitas,
nas suas conchas puras?"
Espero que ao lerem este poema, ele sirva, de alguma maneira, para meditarem sobre tanta coisa que por aí se diz... Algumas muito, mesmo muito importantes, outras, nem tanto...
Já li este poema tantas vezes!!
ResponderEliminarAs palavras são como punhais, e às vezes a sua ausência são também como punhais iguais ou piores.
:)*