“Men occasionally stumble over the truth, but most of them pick themselves up and hurry off as if nothing ever happened.” -Sir Winston Churchill
quinta-feira, 30 de dezembro de 2010
Mensagem para o Novo Ano 2011
quarta-feira, 29 de dezembro de 2010
ENSITEL
sábado, 13 de novembro de 2010
Uma tirada de 'Mestre'
quinta-feira, 4 de novembro de 2010
notícias
domingo, 17 de outubro de 2010
recadinhos... (II)
sexta-feira, 8 de outubro de 2010
Outros escritos... (III)
quarta-feira, 29 de setembro de 2010
Outros escritos...(II)
terça-feira, 7 de setembro de 2010
Outros escritos... (I)
domingo, 29 de agosto de 2010
recadinhos... (1)
sábado, 21 de agosto de 2010
Reflexões...(6)
Nas minhas leituras deparei com este texto que, apesar de ter sido escrito no século I dC, me pareceu tão actual. Li com todo o cuidado e, não me restam dúvidas, é uma lição sobre como deveremos relacionar-nos com os outros...
"Nas relações humanas o perigo é coisa de todos os dias. Deves precaver-te bem contra este perigo, deves estar sempre de olhos bem abertos: não há nenhum outro tão frequente, tão constante, tão enganador! A tempestade ameaça antes de rebentar, os edifícios estalam antes de cair por terra, o fumo anuncia o incêndio próximo: o mal causado pelo homem é súbito e disfarça-se com tanto mais cuidado quanto mais próximo está. Fazes mal em confiar na aparência das pessoas que se te dirigem: têm rosto humano, mas instintos de feras. Só que nestas apenas o ataque directo é perigoso; se nos passam adiante não voltam atrás à nossa procura. Aliás, somente a necessidade as instiga a fazer mal; a fome ou o medo é que as forçam a lutar. O homem, esse, destrói o seu semelhante por prazer. Tu, contudo, pensando embora nos perigos que te podem vir do homem, pensa também nos teus deveres enquanto homem. Evita, por um lado, que te façam mal, evita, por outro, que faças tu mal a alguém. Alegra-te com a satisfação dos outros, comove-te com os seus dissabores, nunca te esqueças dos serviços que deves prestar, nem dos perigos a evitar. Que ganharás tu vivendo segundo esta norma? Se não evitas que te façam mal, pelo menos consegues que te não tomem por tolo. Acima de tudo, porém, refugia-te na filosofia: ela te protegerá no seu seio, neste templo sagrado viverás seguro ou, pelo menos, mais seguro. Não dão encontrões uns nos outros senão os que caminham pela mesma estrada. Não deverás, todavia, fazer alarde da tua filosofia; muitos dos seus adeptos viram-se em situações perigosas por a praticarem com excessiva altivez e obstinação. Usa-a tu para te livrares dos teus vícios, não para exprobares os dos outros. Que ela te não leve a viver ao invés de todos os demais, nem a parecer condenar tudo aquilo que não praticas. É possível ser sábio sem jactância e sem provocar hostilidades."
Séneca, in 'Cartas a Lucílio'
sábado, 14 de agosto de 2010
A propósito...
sexta-feira, 6 de agosto de 2010
Viva a preguiça...
“O preguiçoso é um relógio sem corda”. Jaime Balmes
Reparei, há pouco, que há mais de quinze dias não escrevo nadinha no blogue. Não por que os meus escritos sejam importantes, mas pelos visitantes que, por certo, se sentiram frustrados por não encontrarem nada de novo. Na verdade, não me tenho sentido motivado ( e, para além de uma certa preguiça estival, esta ‘mona’ tem andado perdida em pensamentos e lembranças …) para escrever seja o que for. Não por falta de assunto, claro.
Desde os últimos desenvolvimentos (ou recuos?) do caso Freeport até aos fogos que não há maneira de pararem; e darem algum descanso aos abnegados bombeiros que, mesmo com a habitual falta de meios, ( a propósito: por onde tem andado o senhor ministro da Administração Interna?) não deixam de ser autênticos heróis na imensa e árdua tarefa de socorrerem e salvarem pessoas e bens. Bem hajam.
Mas, infelizmente, os fogos e não só, são fruto de toda uma falta de organização que impera neste pobre País. Na verdade, porque não se obrigam os proprietários (incluindo o próprio Estado) a proceder à limpeza e prevenção das zonas florestais?
Será assim tão difícil? Ou, à boa maneira lusa, deixamos correr as coisas e, depois; bem, depois, choramos sobre o leite derramado…
Quando será que haverá coragem para tomar medidas drásticas de prevenção?
Isto para não falar do armazém (?) de uma empresa com as responsabilidades da Portucel que, apesar de situado perto de uma zona industrial, etc., nem sequer tinha uma simples boca de incêndio. Que maravilha!… Por onde andarão os responsáveis pela fiscalização das regras de segurança?
Bem, quanto ao Freeport, nem merece a pena falar. As notícias dos últimos dias, nomeadamente as do jornal Público e o artigo de hoje, de José Manuel Fernandes no mesmo jornal, explicam tanta coisa...
Mais palavras? Não vale a pena. Temos, a meu ver, tudo o que a nossa apatia e desinteresse merecem…
quinta-feira, 22 de julho de 2010
Reflexões (5)...
Continuam as leituras, as procuras e as meditações (reflexões) sobre a amizade e não só. Leiam, por favor, este belo texto de Arthur Schopenhauer...
"Do mesmo modo que o papel-moeda circula no lugar da prata, também no mundo, no lugar da estima verdadeira e da amizade autêntica, circulam as suas demonstrações exteriores e os seus gestos imitados do modo mais natural possível. Por outro lado, poder-se-ia perguntar se há pessoas que de facto merecem essa estima e essa amizade. Em todo o caso, dou mais valor aos abanos de cauda de um cão leal do que a cem daquelas demonstrações e gestos. A amizade verdadeira e genuína pressupõe uma participação intensa, puramente objectiva e completamente desinteressada no destino alheio; participação que, por sua vez, significa identificarmo-nos de facto com o amigo. Ora, o egoísmo próprio à natureza humana é tão contrário a tal sentimento, que a amizade verdadeira pertence àquelas coisas que não sabemos se são mera fábula ou se de facto existem em algum lugar, como as serpentes marinhas gigantes. Todavia, há muitas relações entre os homens que, embora se baseiem essencialmente em motivos egoístas e ocultos de diversos tipos, passam a ter um grão daquela amizade verdadeira e genuína, o que as enobrece ao ponto de poderem, com certa razão, ser chamadas de amizade nesse mundo de imperfeições. Elas elevam-se muito acima dos vínculos ordinários, cuja natureza é tal, que não trocaríamos mais nenhuma palavra com a maioria dos nossos bons conhecidos, se ouvíssemos como falam de nós na nossa ausência."
in ´Aforismos para a Sabedoria de Vida´
sexta-feira, 16 de julho de 2010
Reflexões...(4)
Ainda a Amizade...
terça-feira, 6 de julho de 2010
Reflexões... (3)
in ”A Conquista da felicidade”
Aqui estava, diante dos meus olhos a explicação para tantas interrogações. Maravilha...
segunda-feira, 5 de julho de 2010
Reflexões... (2)
"A Instabilidade e Imprevisibilidade do Nosso Comportamento
domingo, 4 de julho de 2010
Reflexões...
Nós e os outros…
Por que será que, todos nós ou quase, quando nos sentimos desencantados e/ou decepcionados, tentamos, mesmo sem razão, culpar - quase sempre - os outros?
Por que será que, todos nós ou quase, tentamos culpar os outros das nossas próprias frustrações?
Por que será que, quase sempre, quando a vida nos corre mal, tentamos sempre convencer-nos, que a culpa é dos outros?
Não interessa nada que tenham o direito de se defenderem. Culpam-se, e pronto! Caso arrumado… Parece que, cada vez mais, cada um se acha dono da razão e da verdade e acabou-se!
Deixar os outros defenderem-se, para quê? A decisão está tomada e é irreversível…
Depois, queixamo-nos que a Justiça não funciona. Como poderá funcionar, se logo ao nível individual, não permitimos que funcione?
terça-feira, 29 de junho de 2010
Mundial de Futebol
domingo, 27 de junho de 2010
Coisas do futebol e não só...
Alemanha 4 – Inglaterra 1
Por estas e por outras, é que o futebol, me é mais ou menos indiferente.
Na verdade, graças a um “jeitinho” do árbitro de seu nome Jorge Larrionda, cidadão uruguaio, ao invalidar um golo perfeito e limpinho de Frank Lampard, - segundo as imagens e os comentadores, a bola esteve bem meio metro para lá da linha de golo - a Inglaterra viu um resultado de 2-2, transformar-se, com o decorrer do jogo, num pesadelo final: 4-1
Perguntar-se-á, se o senhor árbitro tivesse interpretado correctamente as leis do jogo como lhe competia, qual teria sido a verdadeira evolução e o real resultado do jogo? Infelizmente, nunca o saberemos.
Tal como nunca saberemos, o que noutros campos para além do futebol, sucederia se não acontecessem certos “jeitinhos” em benefício de alguns… quase sempre, ou sempre, os mesmos...
sexta-feira, 25 de junho de 2010
As Palavras...
São como um cristal,
as palavras.
Algumas, um punhal,
um incêndio.
Outras,
orvalho apenas.
Secretas vêm, cheias de memória.
Inseguras navegam:
barcos ou beijos,
as águas estremecem.
Desamparadas, inocentes,
leves.
Tecidas são de luz
e são a noite.
E mesmo pálidas
verdes paraísos lembram ainda.
Quem as escuta? Quem
as recolhe, assim,
cruéis, desfeitas,
nas suas conchas puras?"
Espero que ao lerem este poema, ele sirva, de alguma maneira, para meditarem sobre tanta coisa que por aí se diz... Algumas muito, mesmo muito importantes, outras, nem tanto...
quinta-feira, 24 de junho de 2010
Meditações...
O melhor modo de nos vingarmos é não nos assemelharmos a quem nos faz mal.
O que não é bom para o enxame não é bom para a abelha.
Hoje saí de todas as dificuldades; ou melhor, expulsei todas as dificuldades, pois elas não estavam no exterior, mas no interior, nas minhas opiniões.
Apagar o que vem da imaginação; reprimir os impulsos; eliminar os apetites; ater-se por si mesmo à razão.
Quem ama a fama faz a sua felicidade depender dos outros; quem ama o prazer faz a sua felicidade depender das suas próprias sensações; quem é inteligente faz a sua felicidade depender dos seus próprios actos.
Que as coisas futuras não te preocupem. Chegarás a elas, se tiver de ser assim, levando a mesma razão que agora usas para as coisas presentes.
Não te juntes aos outros nas lamentações nem nas emoções violentas.
Explora-te por dentro. É dentro que está a fonte do bem e ela pode jorrar sempre, se a explorares sempre.
Homem nenhum te impedirá de viver segundo a razão de tua natureza; nada te acontecerá contra a razão da natureza universal.
Procura a verdade, pela qual nenhum homem jamais foi ferido.
Mantém-te simples, bom, puro, sério, livre de afectação, amigo da justiça, temente aos deuses, gentil, apaixonado, vigoroso em todas as tuas atitudes.
Reverencia os deuses e ajuda os homens.
segunda-feira, 21 de junho de 2010
Solstício de verão...
sábado, 19 de junho de 2010
S.Exª. D. Cabovisão
terça-feira, 15 de junho de 2010
Campeonato do Mundo de Futebol
sexta-feira, 11 de junho de 2010
A propósito de uma ideia estrambólica... ou talvez não...
quarta-feira, 9 de junho de 2010
terça-feira, 8 de junho de 2010
Uma ideia estrambólica ou talvez não...
Como todos sabemos, as coisas não correm nada bem para o nosso pobre País e, consequentemente, para quase todos nós, Portugueses. O desemprego, as dificuldades de toda a ordem, a luta pela sobrevivência, os impostos, o déficit, não parecem querer ajudar a diminuir, por pouco que seja, as dificuldades da grande maioria. Por culpa do Governo, por certo. Pela conjuntura, também. Por decisões políticas tomadas tardia ou erradamente; por, acima de tudo, particularmente, o Senhor Primeiro Ministro, estar sempre mais preocupado com a sua imagem e as suas convicções (?) do que com as realidades do País, chegámos a um ponto de difícil retorno.
É certo que, neste nosso País, há umas quantas Empresas que, mercê da actuação dos seus Gestores e de acertadas decisões, são de topo e um exemplo de que, afinal, em Portugal, ainda há muita gente que sabe gerir mesmo em tempos adversos e conseguir resultados assinaláveis.
Tenho em mente, de há uns dias para cá, lançar através deste insignificante blogue um repto ou um desafio a esses Senhores: por que não juntarem-se, criarem um Grupo para avaliarem com muito cuidado e atenção a situação real do País e proporem, se tal for possível, ao Senhor Presidente da República, a criação de um Governo supra-partidário, de boas vontades, constituído pelas grandes “carolas” da Gestão para que, durante um período de tempo adequado, ( um ano, dois, ou talvez mais ?) gerirem o País com as regras da boa gestão de molde a colocá-lo, de novo, nos carris do desenvolvimento e do progresso e não nos carris da satisfação das vaidadezinhas dos políticos.
Então, será que este desafio é assim tão descabido? Será algo impossível? Será que os grandes Senhores da Gestão, estarão interessados em ajudar o País?
Poder-se-á perguntar o que durante o tempo dum hipotético Governo como o sugerido, aconteceria aos profissionais da política? Cá para mim, particularmente os dos dois maiores partidos políticos, poderiam aproveitar e fazerem estágios junto dos governantes para participarem nas reuniões do Governo, a fim de aprenderem a tomar decisões, a respeitar os outros e as respectivas opiniões, etc., etc. Certamente, tal estágio, ser-lhes-ia muito útil.
De certeza absoluta que, com o empenhamento desinteressado de todos, sem quaisquer interesses em mente que não fossem os deste pobre País, ganharíamos todos e muito!
Por certo, dentro de algum (pouco, por certo) tempo, começaríamos a ter sinais de que estávamos a entrar no bom caminho.
Se tal não acontecesse, seriamos obrigados a chegar à conclusão que, afinal, não há Gestores neste cantinho à beira-mar plantado e que as Empresas de sucesso o são por mero acaso.
Fica o desafio…
domingo, 6 de junho de 2010
Pensar e meditar
O Retiro da Alma
Há quem procure lugares de retiro no campo, na praia, na montanha; e acontece-te também desejar estas coisas em grau subido. Mas tudo isto revela uma grande simplicidade de espírito, porque podemos, sempre que assim o quisermos, encontrar retiro em nós mesmos. Em parte alguma se encontra lugar mais tranquilo, mais isento de arruídos, que na alma, sobretudo quando se tem dentro dela aqueles bens sobre que basta inclinar-se para que logo se recobre toda a liberdade de espírito, e por liberdade de espírito, outra coisa não quero dizer que o estado de uma alma bem ordenada. Assegura-te constantemente um tal retiro e renova-te nele. Nele encontrarás essas máximas concisas e essenciais; uma vez encontradas dissolverão o tédio e logo te hão-de restituir curado de irritações ao ambiente a que regressas.
Marco Aurélio (Imperador Romano), in "Pensamentos"
quinta-feira, 3 de junho de 2010
Perigos do estacionamento...
segunda-feira, 31 de maio de 2010
Coincidência, ou talvez não...
"Um povo imbecilizado e resignado, humilde e macambúzio, fatalista e sonâmbulo, burro de carga, besta de nora, aguentando pauladas, sacos de vergonhas, feixes de misérias, sem uma rebelião, um mostrar de dentes, a energia dum coice, pois que nem já com as orelhas é capaz de sacudir as moscas; um povo em catalepsia ambulante, não se lembrando nem donde vem, nem onde está, nem para onde vai; um povo, enfim, que eu adoro, porque sofre e é bom, e guarda ainda na noite da sua inconsciência como que um lampejo misterioso da alma nacional, reflexo de astro em silêncio escuro de lagoa morta.
Uma burguesia, cívica e politicamente corrupta até à medula, não descriminando já o bem do mal, sem palavras, sem vergonha, sem carácter, havendo homens que, honrados na vida íntima, descambam na vida pública em pantomineiros e sevandijas, capazes de toda a veniaga e toda a infâmia, da mentira à falsificação, da violência ao roubo, donde provém que na política portuguesa sucedam, entre a indiferença geral, escândalos monstruosos, absolutamente inverosímeis no Limoeiro.
Um poder legislativo, esfregão de cozinha do executivo; este criado de quarto do moderador; e este, finalmente, tornado absoluto pela abdicação unânime do País.
A justiça ao arbítrio da Política, torcendo-lhe a vara ao ponto de fazer dela saca-rolhas.
Dois partidos sem ideias, sem planos, sem convicções, incapazes, vivendo ambos do mesmo utilitarismo céptico e pervertido, análogos nas palavras, idênticos nos actos, iguais um ao outro como duas metades do mesmo zero, e não se malgando e fundindo, apesar disso, pela razão que alguém deu no parlamento, de não caberem todos duma vez na mesma sala de jantar."
Guerra Junqueiro, 1896.
Que tal? Até parece um artigo de opinião publicado hoje.