terça-feira, 8 de junho de 2010

Uma ideia estrambólica ou talvez não...

Como todos sabemos, as coisas não correm nada bem para o nosso pobre País e, consequentemente, para quase todos nós, Portugueses. O desemprego, as dificuldades de toda a ordem, a luta pela sobrevivência, os impostos, o déficit, não parecem querer ajudar a diminuir, por pouco que seja, as dificuldades da grande maioria. Por culpa do Governo, por certo. Pela conjuntura, também. Por decisões políticas tomadas tardia ou erradamente; por, acima de tudo, particularmente, o Senhor Primeiro Ministro, estar sempre mais preocupado com a sua imagem e as suas convicções (?) do que com as realidades do País, chegámos a um ponto de difícil retorno.

É certo que, neste nosso País, há umas quantas Empresas que, mercê da actuação dos seus Gestores e de acertadas decisões, são de topo e um exemplo de que, afinal, em Portugal, ainda há muita gente que sabe gerir mesmo em tempos adversos e conseguir resultados assinaláveis.

Tenho em mente, de há uns dias para cá, lançar através deste insignificante blogue um repto ou um desafio a esses Senhores: por que não juntarem-se, criarem um Grupo para avaliarem com muito cuidado e atenção a situação real do País e proporem, se tal for possível, ao Senhor Presidente da República, a criação de um Governo supra-partidário, de boas vontades, constituído pelas grandes “carolas” da Gestão para que, durante um período de tempo adequado, ( um ano, dois, ou talvez mais ?) gerirem o País com as regras da boa gestão de molde a colocá-lo, de novo, nos carris do desenvolvimento e do progresso e não nos carris da satisfação das vaidadezinhas dos políticos.

Então, será que este desafio é assim tão descabido? Será algo impossível? Será que os grandes Senhores da Gestão, estarão interessados em ajudar o País?

Poder-se-á perguntar o que durante o tempo dum hipotético Governo como o sugerido, aconteceria aos profissionais da política? Cá para mim, particularmente os dos dois maiores partidos políticos, poderiam aproveitar e fazerem estágios junto dos governantes para participarem nas reuniões do Governo, a fim de aprenderem a tomar decisões, a respeitar os outros e as respectivas opiniões, etc., etc. Certamente, tal estágio, ser-lhes-ia muito útil.

De certeza absoluta que, com o empenhamento desinteressado de todos, sem quaisquer interesses em mente que não fossem os deste pobre País, ganharíamos todos e muito!

Por certo, dentro de algum (pouco, por certo) tempo, começaríamos a ter sinais de que estávamos a entrar no bom caminho.

Se tal não acontecesse, seriamos obrigados a chegar à conclusão que, afinal, não há Gestores neste cantinho à beira-mar plantado e que as Empresas de sucesso o são por mero acaso.

Fica o desafio

1 comentário:

  1. Seria um bom desafio, e com certeza com bons resultados, mas aí seria o fim da política que, infelizmente é mais politiquices do que outra coisa.
    ...a política não é a arte de governar a Cidade, como diziam uns nebulosos teóricos. A política é a arte de saber governar-se usando para isso o poder conferido ao Governo da Cidade. João Aguiar no seu livro Navegador Solitário.

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