sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Viva a preguiça...

“O preguiçoso é um relógio sem corda”. Jaime Balmes

Reparei, há pouco, que há mais de quinze dias não escrevo nadinha no blogue. Não por que os meus escritos sejam importantes, mas pelos visitantes que, por certo, se sentiram frustrados por não encontrarem nada de novo. Na verdade, não me tenho sentido motivado ( e, para além de uma certa preguiça estival, esta ‘mona’ tem andado perdida em pensamentos e lembranças …) para escrever seja o que for. Não por falta de assunto, claro.

Desde os últimos desenvolvimentos (ou recuos?) do caso Freeport até aos fogos que não há maneira de pararem; e darem algum descanso aos abnegados bombeiros que, mesmo com a habitual falta de meios, ( a propósito: por onde tem andado o senhor ministro da Administração Interna?) não deixam de ser autênticos heróis na imensa e árdua tarefa de socorrerem e salvarem pessoas e bens. Bem hajam.

Mas, infelizmente, os fogos e não só, são fruto de toda uma falta de organização que impera neste pobre País. Na verdade, porque não se obrigam os proprietários (incluindo o próprio Estado) a proceder à limpeza e prevenção das zonas florestais?

Será assim tão difícil? Ou, à boa maneira lusa, deixamos correr as coisas e, depois; bem, depois, choramos sobre o leite derramado…

Quando será que haverá coragem para tomar medidas drásticas de prevenção?

Isto para não falar do armazém (?) de uma empresa com as responsabilidades da Portucel que, apesar de situado perto de uma zona industrial, etc., nem sequer tinha uma simples boca de incêndio. Que maravilha!… Por onde andarão os responsáveis pela fiscalização das regras de segurança?

Bem, quanto ao Freeport, nem merece a pena falar. As notícias dos últimos dias, nomeadamente as do jornal Público e o artigo de hoje, de José Manuel Fernandes no mesmo jornal, explicam tanta coisa...

Mais palavras? Não vale a pena. Temos, a meu ver, tudo o que a nossa apatia e desinteresse merecem…

1 comentário:

  1. Há dias, numa pequena viagem ao Douro, em todo o caminho não havia um único bocadinho em que o céu não estivesse encoberto por fumo. E todos os anos é a mesma coisa. As soluções não aparecem, e oPaís continua a arder, e não só o mato arde, arde tudo.

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